Destino preferido de milhares de pessoas no verão, Coney Island agora é alvo de polêmica. A região, que fica no Brooklyn e é banhada pelo Oceano Atlântico, foi eleita como uma das melhores para a prática do nudismo. “O lugar é ótimo porque o acesso é fácil e isso iria atrair um maior número de europeus e moradores de outros estados”, declarou o porta-voz da Associação Norte-Americana de Naturismo, Tom Mulhall, em entrevista ao jornal NY Post.

As autoridades de Nova York não gostaram nada da ideia e afirmaram que a área está sendo revitalizada, mas que abrigar gente nua nas areias de Coney Island não faz parte dos planos. A meta é recuperar o local, conhecido pelas áreas de lazer e parques de diversão.

Caso essas e outras atrações não servirem de consolo, a melhor (e mais segura) solução para quem quer tirar a roupa é pegar a estrada e ir até Sandy Hook ou Fire Island. Bem menos conhecidas, as duas praias ficam distantes uma hora e meia de carro dali.

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A fotógrafa francesa Erica Simone arrumou um jeito bem diferente de questionar o uso de roupas na sociedade moderna. Ela se fotografou enquanto exercia atividades cotidianas em Nova York praticamente nua, com exceção de sapatos, pulseiras e outros acessórios.

A ideia da série fotos Nue York: auto-retratos de uma cidadã urbana despida surgiu quando a artista viu uma série de imagens de moradores de rua e questionou os códigos sociais que as roupas impõe para as pessoas. "Por que é ilegal ficar nu, se todos os humanos nascem sem roupas", indagou a fotógrafa. 

"Queria saber como seria o mundo se todo mundo andasse nu, sem as roupas para decidir como devemos ser tratados pelos outros", explicou Erica Simone, que apesar do trabalho garantiu que não é praticante de nudismo ou exibicionista.

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